quarta-feira, 26 de novembro de 2008

FotoSíntese


FotosSíntese Vídeo realizado a partir de FOTOGRAFIAS tiradas em diversas áreas da MATA ATLÂNTICA durante atividades programadas pelo INSTITUTO ROmÃ. Inspirado no livro "WHIT BEAUTY BEFORE ME - AN INSPIRATIONAL GUIDE FOR NATURE WALKS", de JOSEPH CORNELL, fundador da "SHARING NATURE FOUNDATION".
Direção e fotografias ANGÉLICA DEL NERY. Edição RAIMO BENEDETTI. Imagens de Vídeo PAULA CARVALHO. Coordenação RITA MENDONÇA. Finalização EDUARDO GARCIA. Música BENJAMIM TAUBKIN. Produção VIDEOPOEMA INSTITUTO ROMÃ
Duração: 6 minutos

Arte e contexto...ou o olhar da criança


Numa experiência inédita, Joshua Bell, um dos mais famosos violinistas do Mundo, tocou incógnito durante 45 minutos, numa estação de metrô de Washington, de manhã, na hora do rush, despertando pouca ou nenhuma atenção. A iniciativa foi do jornal "Washington Post", com a idéia de lançar um debate sobre arte, beleza e contextos. Ninguém reparou também que o violinista tocava com um Stradivarius de1713 - que vale 3,5 milhões de dólares. Três dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam 100dólares.Ali na estação de metrô foi ostensivamente ignorado pela maioria, à exceção das crianças, que, inevitavelmente, paravam para escutar Bell...Segundo o jornal, isto é um sinal de que todos nascemos com poesia e esta é depois, lentamente, sufocada dentro de todos nós."Foi estranho ser ignorado" disse Bell, que é uma espécie de 'sex symbol' damúsica clássica, vestido de jeans, t-shirt e boné de basebol, interpretou"Chaconne", de Bach, que é, na sua opinião, "uma das maiores peças musicais de sempre, mas também um dos grandes sucessos da história".Executou ainda "Ave Maria", de Schubert, e "Estrellita", de Manuel Ponce -mas a indiferença foi quase total.Esse fato, aparentemente, não impressionou os usuários do metrô."Foi uma sensação muito estranha ver que as pessoas me ignoravam",disse Bell, habituado ao aplauso."Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um celular toca.Mas no metrô as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecidopelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar", acrescentou.Diretor da National Gallery, não se surpreende:"A arte tem de estar em contexto". E dá um exemplo:"Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante,ninguém a notará".Publico a estória e destaco dois trechos:"(...) Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um celular toca.Mas no metrô as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecidopelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar(...)""(...)Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante,ninguém a notará(...)"E aproveito pre perguntar: pra que serve a arte mesmo?(tirado do blog de um amigo)