domingo, 29 de março de 2009

Coragem...

Cor agem
Agir com cor
com cor
cor
Dar a cor
ACORDAR
com cor agir
AGIR COM O CORAÇÂO
cora agem
CORAGEM

quarta-feira, 25 de março de 2009

Poema Concreto




Essa semana comecei a fazer a oficina POEMA FOTO TIPO GRÁFICO. Oficina que utiliza a fotografia e a poesia concreta como bases para a criação de animações em software livre. Unindo palavra e imagem, o fotografo João Correia Filho e a designer Ariane Stolfi mesclam conhecimentos de suas áreas e, a partir de registros fotográficos, propõem aos participantes a criação de pequenos web-poemas.

sexta-feira, 13 de março de 2009

...

Um dia, a Verdade resolveu visitar um grande palácio.
Envoltas as lindas formas num véu claro e transparente, foi ela bater à porta do rico palácio em que vivia o glorioso senhor das terras muçulmanas. Ao ver aquela formosa mulher, quase nua, o chefe dos guardas perguntou-lhe:
- Quem és?
- Sou a Verdade! - respondeu ela, com voz firme. - Quero falar ao vosso amo e senhor.
O chefe dos guardas, zeloso da segurança do palácio, apressou-se em levar a nova ao grão-vizir:
- Senhor - disse, inclinando-se humilde -, uma mulher desconhecida, quase nua, quer falar ao nosso soberano.
- Como se chama?
- Chama-se a Verdade!
- A Verdade! - exclamou o grão-vizir, subitamente assaltado de grande espanto. - A Verdade quer penetrar neste palácio! Não! Nunca! Que seria de mim, que seria de todos nós, se a Verdade aqui entrasse? A perdição, a desgraça nossa! Diz-lhe que uma mulher nua não entra aqui!
Voltou o chefe dos guardas com o recado do grão-vizir e disse à Verdade:
- Não podes entrar, minha filha. A tua nudez iria ofender o nosso califa.
Vendo que não conseguiria realizar o seu intento, ficou muito triste a Verdade, e afastou-se lentamente do grande palácio, cujas portas se fecharam à diáfana formosura!
Mas…
a Verdade entrou-se do vivo desejo de visitar um grande palácio.
Vestiu-se com riquíssimos trajes, cobriu-se com jóias e adornos, envolveu o rosto em um manto diáfano de seda e foi bater à porta do palácio em que vivia o glorioso senhor dos Árabes.
Ao ver aquela encantadora mulher, linda como a quarta lua do mês de Ramadã, o chefe dos guardas perguntou-lhe:
- Quem és?
- Sou a Fábula – respondeu ela, em tom meigo e mavioso. – Quero falar ao vosso amo e senhor.
O chefe dos guardas, zeloso da segurança do palácio, correu, radiante, a falar com o grão-vizir.
- Senhor – disse, inclinando-se, humilde -, uma linda e encantadora mulher, vestida como uma princesa, solicita audiência de nosso amo e senhor.
- Como se chama?
- Se chama Fábula!
- A Fábula! – exclamou o grão-vizir, cheio de alegria. – A Fábula quer entrar neste palácio! Allah seja louvado! Que entre! Bem-vinda seja a encantadora Fábula. Cem formosas escravas irão recebê-la com flores e perfumes. Quero que a Fábula tenha, neste palácio, o acolhimento digno de uma verdadeira rainha!
E abertas de par em par as portas do grande palácio de Bagdá, a formosa peregrina entrou.
E foi assim, sob o aspecto da Fábula, que a Verdade conseguiu aparecer ao poderoso califa de Bagdá, o sultão Harum Al-Raschid, Vigário de Allah e senhor do grande império muçulmano.


Lenda árabe
recontada por Malba Tahan

quarta-feira, 11 de março de 2009

Transformação...papel em arte

Participei hoje da Oficina de Histórias contadas com origami, realizada na UMAPAZ, com a Facilitadora Irene Tanabe, que é contadora de histórias, com formação em Comunicação Social e em Arte e Educação. Hoje foi o primeiro de dois encontros.

Manhã boa! De tranquilidade e criatividade proporcionada pela arte do origami e a vivência em grupo no contar e ouvir histórias.


domingo, 8 de março de 2009

Ação...

"A vida é como jogar uma bola na parede: se for jogada uma bola azul, ela voltará azul; se for jogada verde, ela voltará verde; se ela for jogada fraca, voltará fraca; e se for jogada com força, voltará com força; por isso, nunca jogue uma bola na vida de forma que não esteja pronto para recebê-la; a vida não dá nem empresta, não se comove nem se apieda. tudo o que faz é retribuir o que nós lhe oferecemos"
Albert Einstein

domingo, 1 de março de 2009

Natureza e Arte

“Natureza e Arte parecem contradição
Mas se encontram — pasme! — desde sempre;
Também em mim desvaneceu-se a rejeição
E ora ambas me atraem igualmente.
Necessário é o esforço genuíno!
Então, se n’algum momento raro e estreito
Com espírito e empenho à Arte nos unimos,
A Natureza pode arder de novo em nosso peito.
Assim se dá em todo aprendizado:
Em vão se esforçam espíritos rebeldes
Por conhecer a plena realidade.
Quem almeja o grande há que ser concentrado;
É na contenção que se revela o Mestre
E somente a lei nos conduz à liberdade.”

J. W. Goethe
tradução: Marília Barreto

caminho florido