quinta-feira, 2 de abril de 2009

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Sai das aulas que dou de quinta a tarde na Fundação Casa - Raposo Tavares e me veio o seguinte pensamento: "fazer menos e possibilitar mais".

No sentido de simplificar as dinãmicas de aula dando mais e mais abertura para a prática de autonomia dos alunos.

Precisei faltar na aula anterior e fiquei sabendo que os meninos ensaiaram - estamos construindo uma peça - sem mim e se entenderam muito bem. Resolvi hoje, em vista disso, propor que eles conduzissem o ensaio e eu ficaria observando.

passaram a cena três vezes, entre um ensaio e outro a palavra que usei para fazer minhas observações foi sempre: SUGESTÃo.
e a pergunta: O QUE VOCES ACHAM?

Funcionou muito bem. Descobri mais o valor de observar, quando pretende-se estar atento as qualidades que estão se apresentando no trabalho dos alunos. Observar para posteriormente atuar valorizando, alimentando,desenvolvendo o valor que já se faz presente, que já é, só precisa de mais LUZ. LUZ sempre é bom.

Analisando meu percurso como educadora vejo que antes falava demais, vontade de passar aquilo que entendia como "importante", hoje venho falando cada vez menos e fazendo mais perguntas; caminho que entendo como bom de ser explorado.

Voltando do trabalho, ainda no ônibus, lendo o texto "Mediando [com]tatos com arte e cultura - Entre a proximidade e o estranahmento: a mediação e o público", de uma palestra dada por Gabriela Aidar,falando da prática educativa desenvolvida na Pinacoteca, encontro:

"(...) Na nossa prática, muitas vezes, o desenvolvimento e o fortalecimento de conhecimentos e habilidades vivenciais são mais relevantes do que a aquisição de conhecimentos objetivos."

Parcerias no pensar e agir...

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